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Goiânia - Brasil
      

 

 


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Mirina


A HISTÓRIA DE MIRINA


Os seios de Mirina,
iguais a duas montanhas sólidas,
estavam ali,
firmes e serenos,
repousando em minha cama,
juntamente com o corpo de deusa
da moça.
Descansavam depois da batalha.

Mas,
olhando atentamente para a figura
estendida na cama,
o corpo parecia pedir
mais uma vez,
o toque dos meus dedos.

  A luz da tarde,
que passava por entre as cortinas,
iluminava a imagem com tons negros,
deixando-a com um aspecto de negativo de filme
criando um retrato bonito.

Parecia que aquela luz em especial,
tinha o poder de fazer Mirina sentir
a sua presença sobre a pele dela,
que,
em resposta,
brilhava como um farol em meu quarto.

A luz destacava os tons mais claros
deixados pelas marcas do biquíni.

Lindas marcas!

Aquilo aumentava o meu desejo
de tocá-la novamente.


Dava para ver os poros se arrepiarem
ao sentirem o vento atrevido,
que também entrava pela janela,
envolver a sua pele.

O corpo parecia um paraíso
cheio de montinhos por toda a extensão.

Aquele vento,
queira acariciar
e visitar aquele monte de desejo.

Vento atrevido.  

Depois de ter conhecido todas
as suas curvas
e
cheiros;
depois de sentir o mundo explodir
entre os meus abraços,
fiquei por alguns minutos,
sem nenhum movimento,
só ouvindo a respiração
daquele pedaço de pecado,
descansando num sono tranquilo. 

Deixei aquela sensação gostosa viajar comigo
por mundos estelares. 
Não me importei com mais nada.
Não queira mais nada.

Só queria sentir,
ainda que por poucos instantes,
aquele corpo que vibrou sob os meus beijos,
se enlaçar novamente em mim.

Os minutos depois,
sem tocá-la,
saí da cama
e fui até a janela. 

Naquele momento,
ao invés de admirar o fim do dia,
virei-me de costas para a paisagem da praia
e fiquei olhando o respirar da moça.

A deusa da minha cama
dá um suspiro e vira-se de costas
deixando à mostra o bumbum
mais lindo que já tinha visto.

Mais uma vez queria tê-la novamente entre
os meus braços,
mas sabia que o momento não se repetiria.

Foi uma aventura de verão.
Aventura dos tempos
que se foram com muitos janeiros.

Aquele momento foi um retornar à juventude,
que ela esbanjava.

Ela,
ao ser focada pelos meus olhos verdes,
ficou encantada com as minhas palavras sedutoras,
vividas em muitas camas.
Se deixou levar por uns momentos,
em troca do meu sorriso.

Nada perdeu,
muito pelo contrário,
dividiu comigo o prêmio da nossa vitória.

Seus olhos que o digam!

Serei o troféu de sua mente
por muitos e muitos verões.
e quando ela,
feliz por ter vivido este momento,
por ínfimo segundo,
se lembrar de mim,
sentirá a força do tempo.

Se lembrará de tudo isso gostinho de d'javu.

Valdir R. Silva

23/3/2005 12:44

 

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