OS GUARDIÕES
Trecho I
História da Terra
O Paraíso...
...... As formas meio inacabadas
do ser que estava caído ao chão não deixavam dúvidas: eram réplicas
imperfeitas dele mesmo. Rascunho de algum desenho maluco, mas que, na
essência, era como ele próprio. Estava ferido, sangrava muito e tinha
poucos minutos de vida....
Ele ajoelhou-se ao lado do corpo caído na relva e compadeceu-se da sorte do
pobre ser. Olhou para a grande ferida, que ia de um lado ao outro do
abdômen, onde a fera havia mordido e arrancado um enorme pedaço de carne, e
pôde ver o que restava das entranhas do hominídeo. Ao redor dele a relva
estava inundada de um vermelho forte. Uma hemorragia incontrolável tomava
conta do corpo. O que havia sobrado daquele vivente era uma massa de carnes
dilaceradas, que se desfazia em uma poça de sangue. Precisava fazer alguma
coisa rapidamente, se quisesse salvá-lo, antes que ele se esvaísse em sangue.
... Juntou as mãos, uma à outra, e retirou de
dentro delas uma luz azul e brilhante, que no mesmo instante encheu o lugar
ao redor deles de Energia pulsante. Apoia suavemente as mãos no meio daquela ferida e deixa fluir para dentro daquele
corpo, parte de suas Energias de vida. Cobre-o de Luz por inteiro. No lugar
onde havia um corpo ferido, agora só existia Luz.
Aquela Luz envolveu o corpo e em poucos segundos recriou as carnes
dilaceradas e refez os ossos quebrados. Em seguida, suavemente, foi diminuindo
de intensidade, até desaparecer totalmente, assim que terminou o trabalho
de regeneração.
O nativo, que até aquele momento havia permanecido imóvel e em silêncio,
movimentava a cabeça lentamente, olhando a luz envolver seu corpo,
acompanhando tudo atentamente. Nos seus olhos, uma pequena sombra de medo
ainda teimava
em
existir. Assim
que a luz desapareceu e ele se deu conta
de que nada sofrera, levanta-se de um pulo e, sem ao menos olhar para Algarte, dispara numa corrida desenfreada, desaparecendo
na mata à frente.
Algarte, ainda ajoelhado onde prestara o socorro,
tão bem sucedido, ri de felicidade. Desta vez seu coração está repleto de
paz. Cumpriu o seu dever de Guardião.
--- Eu não poderia deixar de socorrer
aquele ser. Afinal, era um primo distante - fala consigo.
Trecho II
O Mestre.
...Quando o Mestre passava junto àquele buraco que faziam,
numa tentativa infrutífera de encontrar água, ELE, sem dar importância à
sequidão da terra estéril, ajoelhou-se junto do buraco e, suavemente,
pousou a mão no fundo daquele poço seco. Em instantes, vencendo a aridez da
terra, a água fluiu, límpida e cristalina por entre os seus dedos.
Em poucos minutos formou-se o poço de água fresca e saborosa que por mais
odres que fossem cheios, permanecia no seu limite máximo. Depois ELE,
mansamente, se levantou e com um ar de felicidade no rosto, seguiu o seu
caminho sem alarde. Gedoors se recorda dos
olhares felizes nos rostos daqueles que se abasteciam daquele líquido
interminável.
Trecho III
Gedoors, o escudeiro.
......Gedoors já estava ali há alguns anos, acompanhando o Mestre na sua peregrinação, e
aprendendo a admirar a Força que ELE carregava dentro de si. Via a
distribuição de sua Energia, por onde passava, e se sentia um predestinado
por estar junto a um ser tão iluminado.
--- Abdul, acho que não
conseguirei chegar até a montanha. Meus pés estão feridos e não obedecem
mais as minhas ordens para caminhar. Vá você, sozinho! Deixe-me ficar... –
fala seu companheiro de viagem, tirando-o de seus pensamentos.
--- Onde está a tua fé, irmão! - respondeu Gedoors,
que ainda não se acostumara ao novo nome. Às vezes não respondia a uma
pergunta, por pensar que não era a ele dirigida. --- O Sol está abrandando
seus raios, e logo o calor se tornará mais manso e o ar respirável
-responde, com uma voz de incentivo, ao amigo da caminhada. --- Não
podemos parar! Se parar, seu corpo se entrevará e os seus músculos não te
obedecerão. Ainda existe um pouco de água em meu alforje. Tome-a! Sacie a
sua sede! Quanto aos teus pés, se não quiserem te obedecer, pise-os, você
mesmo! Machuque-os ainda mais, que te obedecerão! Pegue o alforje!
O outro o olha com espanto. Não esperava tal atitude. Pega a sacola e bebe,
em silêncio, algumas gotas de água. Limpa a testa do suor que escorre pelo
rosto, e olha com um sorriso para o companheiro, sente vergonha da sua
fraqueza; afinal o dia logo terminaria e se recuperariam. Recomeça a andar, mais confiante.
Trecho IV
História de Godar,
o vilão.
....A
cela estava fria e silenciosa. Lá fora, longe do mosteiro, ainda se ouvia
de vez em quando o pio de uma coruja ou o uivo de algum lobo solitário.
Aqueles eram os únicos sinais de vida da noite. O vento que entrava pela
janela, fincada no alto da parede, era o seu único companheiro de todas as
noites. O resto era um silêncio assustador. As paredes frias da cela escura
não tinham enfeites, salvo um pequeno crucifixo de madeira, entalhado por
ele mesmo em noites insones, e uma pequena banqueta, que lhe servia de mesa
de cabeceira no solo de pedra. Nada mais existia no lugar, além do catre,
duro e frio. O catre de pedra, que lhe servia de cama, forrado com capim e
coberto por uma manta fina, feita dos farrapos que restou de seus últimos hábitos,
era quem o recebia todas as noites, depois que os olhos não conseguiam
permanecer abertos.
Trecho V
Godar,
a infância.
......Sua viagem o leva a um dia
especial de sua infância. O dia em que tudo começou. Vê o rosto do pai,
vermelho pelo esforço físico, radiante de alegria, enquanto dispara
correndo atrás da caça. Vê o grande lago azul, espalhado ao longe no
horizonte; os pássaros fugindo, por causa do barulho dos pés batendo no
chão; a caça ferida correndo na frente deles. Corriam ao lado do estreito
ribeirão, ofegantes, depois muito correr atrás da pequena corsa ferida, mas
não sentiam cansaço. Haviam conseguido comida.
--- Cerca ela pelo outro lado, Thomás -grita o pai, enquanto corre no sentido oposto. --- Não
a deixe escapar!
-- Êiaaaa! – grita o menino, agitando os braços.
--- Ela está indo para a moita de espinhos!
--- Deixa! Dali não terá escapatória! - responde o pai.
Seu pai, um homem robusto, já chegando perto dos cinqüenta anos, típico
aldeão da província do bispado de Canterburry,
era um dos poucos que se arriscavam em caçar naquela floresta. Ele, como
todos os outros aldeões, sofria com a avareza do bispo. Naquele momento
estava cansado da corrida, mas feliz em conseguir o alimento que sua
família necessitava para sobreviver. Haviam desobedecido às ordens do bispo
e estavam caçando em suas terras. A fome era o motivo da desobediência. Ele
sabia dos riscos que corria. O bispo não perdoava quem o desobedecesse,
principalmente quando invadia o seu recanto de caça. Mas sua família tinha
fome.
.....
--- Cão danado!! - Vou empalhá-lo e colocá-lo na entrada do meu castelo,
para que nenhum outro tente tamanha desobediência! Prenda-nos!! -grita histericamente, o cavaleiro à frente do
pelotão. --- Não os deixe escapar!!
Numa questão de segundos estavam amarrados e imobilizados no chão. Haviam
cometido o mais comum dos erros: esqueceram do inimigo. No caso, o causador
da fome, o Bispo de Canderberry em pessoa.
--- Quero ver o rosto deste condenado! - exclama o bispo fora de si. ---
Quero conhecer o rosto de quem ousa me afrontar! Vire-o para cá! Segurem-no
firme!
Haviam chegado como um relâmpago, enquanto que eles, na pressa para esfolar
a presa, só ouviam as batidas dos seus corações, ofegantes pela corrida. A
fome os havia enganado, dizendo que aquele tropel nos ouvidos era de seus
corações. Os cavalos da guarda do bispo, com ele à frente comandando a
caçada, haviam chegado ruidosamente, sem que eles percebessem. Era o seu
dia fatal.
--- Olhe para a morte, miserável! -grita o bispo, enfurecido, enquanto bate
com o punho fechado e protegido pela luva de fios de aço, no rosto do
homem. --- Vamos ter uma festa digna de seu ato, verme! -conclui, enquanto
faz um gesto para que ele seja levado preso. --- Não machuque o rapaz!
Tenho planos para ele.
....
--- Que todos meus vassalos saibam que sou benevolente!!! - gritou o bispo em frente à multidão que ele havia mandado buscar para
assistirem à morte do caçador. --- A mão do Senhor, não cairá sobre esta
criança! -continua, depois de alguns segundos de silêncio, enquanto caminha
até Thomas, preso entre dois guardas. --- Melhor destino o aguarda, garoto!
Eu o reservo para o trabalho de Deus!
Trecho VI
Os Cravos
.....
Em cima de sua mesa havia um rolo de pergaminho, que havia
retirado há pouco de uma das urnas, que o deixara intrigado. No meio da urna,
envolto em tiras de panos, que se desmancharam ao seu toque, havia três
peças de metal semelhantes a pregos. Com o conhecimento que possuía, logo
descobriu serem cravos, já que, na época em que foram colocados ali, ainda
não existiam pregos. Era mais comum usarem material daquele tipo. Cabeças
grandes e robustas, próprias para receberem impactos de pesados malhos. O corpo das peças, abaixo da cabeça, eram de forma
quadrada, afunilando-se para as pontas, que eram rústicas, mas de uso
apropriado.
Não fosse pelo tamanho deles, maiores que uma chave de dedo, e por estarem
ainda impregnados com alguma coisa escura e seca, que ficara grudada neles, diferentes da cor original do material,
não teria lhes dado importância e a sua noite teria sido como qualquer
outra de sua vida.
....Um certo Pedro, pescador da Galiléia, depois da morte de Jesus, arrancou os cravos
da cruz, para libertar o corpo, e os guardou junto dos restos do pano que
haviam coberto o Mestre. Depois, quando tudo terminou, levou o embrulho
para sua casa. Não quis se desfazer deles e os
manteve guardados, em meio aos seus pertences, durante muitos anos. Mas,
chegou um dia que ele precisou dividir essa informação com seus superiores
e eles ficaram admirados da existência daquele tesouro.
.....
Era costume dos povos daquela época enterrarem em cavernas os textos e objetos sagrados de suas religiões, para que
ficassem a salvo de qualquer ataque. Seus segredos eram protegidos lacrados
dentro de urnas e enterrados
em cavernas. A
localização dessas cavernas era
de conhecimento somente dos sacerdotes. Naqueles dias, logo após a invasão
à casa de Pedro, os sacerdotes iriam, como vinham
fazendo há séculos, guardar um lote de urnas com documentos nas cavernas
das colinas de Qumran. O pescador julgou ter
encontrado o melhor lugar para guardar os cravos. Dentro das cavernas,
misturadas às urnas dos sacerdotes, uma urna clandestina passaria despercebida.
Por ironia do destino, os tesouros mais importantes da humanidade seriam
protegidos por aqueles que ajudaram a sacrificar o Mestre. Na pior das
hipóteses, os cravos só seriam descobertos num futuro distante onde,
certamente, seria reconhecido o seu valor histórico.
Haviam-se passados muitos anos da morte do Mestre e essa notícia agitou
toda a região. Em pouco tempo a notícia se espalhou entre os cristãos, como
eram conhecidos os seguidores da nova doutrina. Corria de boca em boca, a
notícia da existência dos cravos. "--- Na casa de Pedro estão os
cravos que crucificaram Jesus". - Aquela notícia pertencia a todos e a
cada dia aumentava o número de visitantes na casa de Pedro, o pescador....
....Era costume dos povos daquela
época enterrarem em cavernas os textos e objetos sagrados de suas
religiões, para que ficassem a salvo de qualquer ataque. Seus segredos eram
protegidos lacrados dentro de urnas e enterrados
em cavernas. A
localização dessas cavernas era de conhecimento somente dos sacerdotes.
Naqueles dias, logo após a invasão à casa de Pedro, os sacerdotes iriam, como vinham fazendo há séculos, guardar um lote
de urnas com documentos nas cavernas das colinas de Qumran.
O pescador julgou ter encontrado o melhor lugar para guardar os cravos.
Dentro das cavernas, misturadas às outras urnas, uma urna clandestina
passaria despercebida.
Por ironia do destino, os tesouros mais importantes da humanidade seriam
protegidos por aqueles que ajudaram a sacrificar o Mestre. Na pior das
hipóteses, os cravos só seriam descobertos num futuro distante onde,
certamente, seria reconhecido o seu valor histórico.
Trecho VIII
O Papa...
.....
--- Esta é a sala dos Textos Sagrados - disse-lhe o papa, certa noite,
depois de muitos anos a seu serviço. Estavam entrando em um salão que, até
então, era desconhecido por Thomás. O velho
homem, andando com passos lentos pelo rigor da idade, segurava-lhe o braço carinhosamente enquanto caminhavam para o interior da imensa
biblioteca. --- Aqui será a sua nova morada, meu jovem! - completa com um
sorriso. --- Desta vez, a sua sede de saber será saciada!
Um salão enorme, ocupando uma área que, tranqüilamente, caberiam uns três salões de reuniões. Isolado, longe de grande parte das salas dos
bispos e cardeais. Uma ala pouco visitada do Vaticano, privativa do papa.
Havia fileiras e fileiras de estantes, que iam do solo ao teto, cada uma
com mais de cinco metros de altura, repletas de livros que se perdia de
vista. A luz do dia mal conseguia chegar ao solo, depois de penetrar nas
janelas altas e escassas daquele local.
Thomás examina tudo, com os olhos querendo saltar
para fora das órbitas. Aquele lugar era algo inimaginável em sua mente.
Nunca, nem por um momento, pensou que existisse um lugar assim dentro do
Vaticano e, muito menos, que ele pudesse ter acesso a tanta informação.
--- Mas, como pode ser? Nunca ouvi falar desta sala?
--- Esta sala, meu amigo, é um segredo de poucos! Você agora faz parte
deste grupo. Faz parte do mundo! - diz o papa, com a voz quase apagada.
--- Isto é... Fantástico! São muitos livros!.
..
--- Estes, - diz o papa, apontando para os livros que estavam nas estantes - já
não são tão importantes, Thomás! Já foram lidos e
traduzidos. São o passado.
Talvez pelo fato de conviver entre livros e textos desde criança, tenha
nascido dentro de Thomás um
certo prazer em estar entre eles. Aquele momento significava muito
para ele. Sua natureza arredia o tornava uma pessoa de poucos amigos, não
havia um bom relacionamento entre ele e os outros padres. Os livros eram o
seu refúgio. Depois da aventura do deserto, a cada dia, se fechou ainda
mais. Era de poucas palavras e não fazia questão de desenvolver nenhum tipo
de relacionamento com as outras pessoas. Gostava mesmo era de ficar quieto
em seu canto, lendo seus livros, fazendo traduções, o que lhe possibilitava
uma fuga de tantas orações que lhe eram impostas.
--- Como? Já foram traduzidos?...
--- Esta biblioteca é composta de livros únicos, meu filho! Não existem
cópias deles em lugar nenhum! A humanidade ainda não está preparada para
eles.
--- Não está preparada? Como não está preparada?
--- Não se preocupe com isto! Logo você entenderá. Este é um mundo muito
especial, Thomás! Somente pessoas especiais entram aqui. Você é uma delas.
Isto é o que importa. - conclui o velho homem.
Estava feliz com a confiança que o papa lhe dedicava. Para ele aqueles
livros tinham um poder mágico de lhe mostrar o passado, de vivê-lo outra
vez.
--- Mas, senhor! Isto aqui... É...É muito mais do
que jamais vi!! - disse Thomás, assombrado com o
acervo de documentos. --- Nunca imaginei...
--- Nem poderia imaginar a importância deste local, meu filho! Isto tudo é
muito secreto! - disse o papa, com entonação na voz. --- O que temos aqui é
a história da origem da raça humana!! Alguns
destes documentos podem mudar o rumo da história, o rumo da humanidade!! - fala, enquanto caminha por
entre pergaminhos, livros, jarras, potes e urnas de cerâmicas, colocadas
ordenadamente no chão, com datas de quando foram encontradas, onde, e por quem.
--- Temos segredos que não podemos compartilhar com ninguém!! Reporte-se somente a mim, ouviu?
--- Sim senhor, ouvi! Pode deixar, serei um
túmulo...
--- Lembro-me da primeira vez em que estive aqui - continuou, com uma voz
melancólica. --- Foi há tanto tempo que perdi a
conta dos anos - fala, com olhos sonhadores. --- Estes documentos estão
aqui há séculos, Thomás! - exclama, enquanto
caminha por entre as pilhas de documentos. Pára, pega um maço de papéis,
cheira o seu conteúdo. Parece saborear aquele odor.
---Foi preciso esperar que quem os encontrou morresse, assim como quase todos os seus descendentes, para termos a
certeza que os segredos estavam realmente guardados - disse, com segurança
e olhar firme. --- A Igreja não tem pressa, meu filho! Ela nunca tem
pressa. Pode esperar o que tempo que for necessário para a sua segurança -
disse com a voz baixa, apesar de saber que não eram ouvidos por ninguém.
Senta-se numa cadeira, sentindo o peso da idade e fala, com a voz cansada.
--- A maioria dos documentos que aqui estão Thomás,
melhor teria sido, se não tivessem sido encontrados. Em muitos casos,
tivemos que agir com severidade, para assegurar a imunidade da santa igreja
- fala, com tristeza. --- Depois, é esperar o tempo passar, para ter a
certeza de que o segredo foi enterrado novamente. Daqui eles não sairão!
Jamais! – conclui.
Enquanto ele continuava a falar, Thomás já não
prestava tanta atenção no que ele dizia, estava hipnotizado olhando aquela
montanha de informações. Para ele era o que importava.
--- Temos outros documentos - continua o papa - que ainda ficarão guardados
por muito tempo, esperando a sua hora de serem manuseados. Hora de abrir
seus segredos para o mudo. Somente depois é que decidiremos o que poderemos
contar - fala, enquanto se levanta da cadeira, com um sorriso nos lábios.
Durante o resto do dia ele acompanhou o papa, seguindo-o de pilha em pilha
de documentos, recebendo instruções detalhadas sobre cada uma delas. Era
incrível a capacidade de memória de sua mente. Apesar do mais de setenta
anos de idade, aqueles dados estavam muito bem guardados dentro dele. Foram
horas de conversas e detalhes jamais sonhados.
Depois, enquanto o barulho das sandálias do papa se
perdiam ao longe, Thomás sentou-se na
cadeira mais próxima e ficou respirando aquele ar. Havia no recinto um
cheiro característico de coisas guardadas, de coisas velhas, esquecidas no
tempo....
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