A Moça da Casa Escura
Noite de quarta-feira
A moça chegou na
casa pouco depois da meia-noite. Ela estava fria e silenciosa,
e o vento que entrava pela janela aberta trazendo o ar da noite,
era carregado de cheiros do mato, quente e úmido. Provavelmente
choveria antes do final da madrugada. Ela jogou a bolsa na poltrona
ao lado e se deixou cair na cama, ainda desfeita da última visita.
Apesar da corrente de ar entrando pela janela, o lençol ainda
detinham o cheiro de sexo, sexo misturado com suor. Ela roçou o nariz
no tecido, puxando o ar para dentro do peito.
--- Ah! Que gostoso!
- fala, sorrindo de prazer.
Juliana, a moça
de pele morena jambo, tinha cabelos negros e longos que batiam
na cintura, um par de olhos negros como a noite lá fora. Era
bonita e sabia que era bonita. Corpo curvilíneo, de seios grandes
e duros, iguais a dois melões que faziam a festa aos olhos
dos homens. Não podia faltar no conjunto uma bunda grande, redonda
e provocante. Juliana, com seus 21 anos, na flor da idade, era
especialista em ser gostosa!
Aquela casa, que
visitava a cada quinze dias, já havia se tornado uma rotina
em sua vida. O certo é que não podia passar sem vir ao encontro
quinzenal. Nos primeiros encontros viera somente para se mostrar
poderosa, dona da situação, a dominadora. Depois, sem perceber,
passou a desejar que os dias passassem depressa para poder estar
ali. Algumas vezes viera e voltara para casa frustrada. Ele
não veio.
Não conseguia entender
porque, ela que sempre foi superior aos homens, estava ali,
rastejando e desejando ser penetrada de todas as formas por
um homem que pouco dele sabia. Um homem que nem sempre aparecia,
mas que, quando aparecia, a fazia perder a razão e desmaiar
de prazer. Simplesmente, às vezes, duvidava da sua sanidade.
Desde pequena, assim
que os seios mostraram os primeiros sinais, florescendo antes
da hora, que se acostumou a ser olhada com cobiça pelos homens.
Aprendeu cedo a se defender deles e de suas mãos bobas. Elas
estavam sempre dispostas a apertá-los como se fossem frutas
de feira. Gostava de sentir aquelas mãos nos seios, elas deixavam
uma corrente elétrica percorrer o seu corpo quase infantil,
inundando a calcinha com um líquido de prazer. Muitas e muitas
vezes, revirou os olhos de prazer, nas mãos assanhadas, mas
sempre dominando a situação. Parava na hora certa!
Gostava de judiar
dos homens, jovens ou não, ela sempre os atiçava. Oferecia e
corria. Todos eles comiam em suas mãos. Sempre foi assim, gostava
de tê-los ao seu redor. Mas gostava principalmente de ver os
olhos de “pidãos” e as mãos querendo voar em sua direção. Era
a rainha e sabia disso!
Os coroas da vila
a presenteavam com tudo que era possível imaginar. Chocolates,
doces, bilhetes de cinema, uma saia bonita, um colar de pedras
coloridas e todos os enfeites. Tinham sempre palavras meladas,
acompanhadas de olhos famintos. Ela guardava tudo e, quando
muito, a título de prêmio, deixava o felizardo passar a mão
muito rapidamente naquela bunda que tanto gostava. Depois fugia
rapidamente com um sorriso e um olhar prometedor. Outro dia,
quem sabe - pensavam, eles.
E assim foram os
seus dias. Os homens ofereciam mundos e fundos para sua deusa
que os olhava de cima, afinal, era uma deusa! Usava de caras
e bocas e os deixava pastando. Cresceu acostumada a fazer os
homens andarem atrás da sua bunda maravilhosa. Sabia o valor
da peça. Mas queria somente os jovens ao seu lado. Os “coroas“
eram os seus bancos particulares.
Novamente no quarto
Voltando à realidade
do quarto escuro, ela se levanta e caminha, parando aqui e ali,
sem se preocupar em fechar a janela que abria e fechava fazendo
um ruído de porteira velha. Abriu a geladeira, retirou uma cerveja,
verificou a temperatura. Viu que estava ideal e puxou o gatilho
da tampa. Trashssss! O som característico do ar entrando na
lata invadiu o quarto. Ela solveu um gole bem gostoso, e continuou
o seu passeio, chegando ao lado da porta do banheiro onde as
toalhas usadas estavam jogadas no chão parecendo habitantes
de uma rua colorida. Bandeiras de batalhas no chão.
A sua calcinha amarela,
aquela bem curta, com uma abertura convidativa, bem na frente,
em meio aos cabelos encaracolados da xana quente, estava ali,
virada para cima, como que a espera da dona. Ela sorri ao lembrar-se
de como Ronaldo, na ultima visita, a pegou nos braços, e praticamente
rasgou a peça com os dentes, enquanto a levantava no ar, beijando
a sua boca com uma ferocidade incutida.
"--- Seu tarado!"
- disse Juliana, enquanto que a boca quente e atrevida mordiscava
o seu pescoço. Ele foi beijando o rosto, o pescoço, até chegar
aos bicos do peito, engolindo-os sofregamente com avidez.
"--- Aí, seu
filho da puta! Doeu, viu!" - choraminga, pedindo mais.
"--- Vagabunda!"
- ele respondeu, entre uma mamada e outra.
Depois ele a jogou
na cama, deixando-a de pernas abertas, com o grelo espumando
de vontade, se afastou um pouco, com a calcinha entre os dentes,
sem se preocupar com ela. Pegou a taça de vinho, que estava
em cima da mesinha de cabeceira, bebeu um gole demorado. Ficou
olhando para o corpo dela admirando o monumento. Somente depois
de uns instantes é que voltou para perto dela. Não tinha pressa.
Enquanto isso, Juliana,
com os olhos semi-cerrados e sentindo um tesão sem limites,
esperava por ele com uma verdadeira cascata na vagina. Mas Ronaldo
não estava com pressa. Ajoelhou ao lado da cama, pôs a taça
no chão e com as mãos, pegou os dois pés da moça, puxando-a
para ele com as pernas abertas. Num instante a sua mata estava
pertinho da boca do tarado. Ela pode até sentir o ar quente
que saia de dentro daquela boca indecente
Lentamente ele voltou
o corpo e pegou a taça de vinho que estava no chão e levou-a
até chegar junto ao bico de um dos peitos. Derramou um pouco do
líquido, e ficou olhando-o descer rumo a xana fervendo, arrancando
arrepios. Foi para o outro peito e fez a mesma operação e baixou
a cabeça e começou a sorver o líquido em meios aos grandes lábios
molhados.
"--- Seu maluco!
Que tesão gostoso! Lambe, lambe, vai! - falou sentindo arrepios,
enquanto parte do líquido começava a penetrar na xana.
"--- Sua piranha
gostosa! - falou, enquanto afundava novamente a cabeça no meio
das pernas da garota".
"--- Vai, cretino!
Morde! Vai! Chuuuuuupa! Ahhhh! Mete em mim, vai!” pedia, choramingando.
Ele pára como se
tivesse outra coisa importante para fazer e a deixa esperneando
de vontade de gozar. Levanta e olha bem dentro dos olhos dela
e dá um sorriso. Faz de conta que não vê os dedos loucos da
garota, bolinando o grelo de cima até embaixo, gemendo de prazer.
Tira a toalha enrolada na cintura e deixa à mostra o cacete
duro como pedra.
"---- Vem prá
mim, vem! Lambe meu grelo, tesudo! - foi a frase que ela lembrou
ter dito naquela hora.
Juliana se lembra
de como encheu a boca de saliva ao vê-lo caminhar lentamente
em direção ao seu rosto, com o bastão duro como pau-de-sebo de festa junina. Queria
engolir aquele cacete com a sua boca até o final. Adorava mamar
aquele pau insaciável. Era escrava dele.
Ronaldo sabia disso.
Sabia que ela adorava aquele cacete, mesmo ele não sendo algo
assim estrondosamente grande. Era uma "ferramenta"
acostumada a trabalhar, sem ligar para tamanho. Aliás, - pensava,
ele - tamanho quem tem é elefante. Nunca se ligou nesse negócio
de tamanho, e sim, em qualidade. O tamanho
"dele" nunca fez diferença para ele. Estava acostumado
a deixar fêmeas desejando-o novamente dentro delas.
Sabia fazer a "coisa"
direito. Nada de pressa, nada de querer ser o astro do filme.
Todo bom filme precisa de coadjuvantes. Fazia sempre assim,
metodicamente: beijava o corpo da mulher em todos os lugares,
sugava cada pedacinho de pele, como se fosse a fruta mais gostosa
que existia no mundo. Foi assim da primeira vez e todas as outras
vezes, deixando-a semimorta na cama. Juliana subia nas paredes,
miava, gritava e gozada desenfreadamente.
De volta à quarta-feira.
--- Cretino! - ouviu
a sua voz ecoando pelo quarto escuro. Tinha voltado à realidade
da sua noite escura. Mesmo assim, só de relembrar aqueles momentos,
estava com a xana molhada, ensopada e desejosa por um cacete
com fome.
--- Você me paga!
Bandido!" - fala novamente, como se tivesse um ouvinte,
logo ali, dentro do banheiro. --- Quando te pegar de novo vou
morder a cabeça deste seu cacete, vou fazer você chorar de prazer
e parar! - grita, às paredes. --- Quando sentir que vai me molhar
toda, seu safado, vou parar! Deixar você babando de vontade
de derramar em mim!! Safado! - continua, jogando a calcinha
no chão.
Primeiro Dia
Lembra do dia em
que o viu pela primeira vez. O seu carro havia quebrado uma
peça qualquer e ela não sabia o que fazer. Estava perdida numa
estrada deserta. Depois de esperar por quase meia hora, viu
um carro que se aproximava. Fez sinal e o homem passou direto,
sem parar e pouco olhando para o lado dela. Já ia começar a
xingá-lo quando viu o carro parar dar marcha ré.
Ele desceu, pediu
desculpas por não ter parado de vez e perguntou o que estava
acontecendo. Depois das explicações que ela forneceu, disse
que iria dar uma olhada. Foi até o carro, abriu o capô e observou
o motor. Depois foi até o interior do carro, tentou dar partida.
O carro não funcionou. Procurou no seu carro umas ferramentas
e voltou a trabalhar no motor.
Durante esse tempo,
mudo e sem falar uma palavra, agia como se estivesse sozinho.
Como se ela não existisse. Dava a impressão de que não havia visto aquele "mulerão" olhando-o intrigada. Não olhar para ela, era demais!
Era um crime! Como é que ele não via aqueles "peitões"
que ela insistia em mostrar, debruçando para dentro do capô
do carro.
"----Nossa!
Que coisa esquisita é essa aí, cheia de fios?" - perguntou,
para disfarçar.
"--- Cuidado
para não sujar a blusa de óleo". - foi o único comentário.
Para Juliana o fato
de um homem não "babar" por ela, principalmente pelos
peitões, era ofensa de primeiro grau.
"--- Onde já
se viu! Ele não me vê?" - perguntava a si mesma.
Olhou para o homem
e começou a avaliá-lo. Era mais maduro do que os homens que
costumavam a arrastar as asas para ela. Devia estar perto dos
cinqüenta anos ou, talvez até um pouco mais. Até uma barriquinha,
trazida pelos anos, estava presente. Mesmo assim, era um homem
bonito. Não para os padrões dela, é claro - pensou logo em seguida.
"--- Poderia
dar partida no carro para mim, por favor?" - ele teve que
repetir, para que ela voltasse ao normal.
"--- O quê?
- perguntou com cara de idiota."
"--- Preciso
testar a ignição, mas quero segurar o cabo da bobina para ver
se tem corrente elétrica - continuou, enquanto enfiava a cabeça
novamente para dentro do capô. --- Parece estar interrompido."
- falou, enquanto virava o rosto para ela esperando que ela
entre no carro.
Ela, maquinalmente
foi até o carro e deu partida. Depois do motor girar alguns instantes, ele mandou que parasse. Havia feito o teste que queria e deve ter ficado satisfeito porque mandou que ela ligasse novamente o carro. O
barulho do motor funcionando foi uma música para ela.
O homem ainda demorou
alguns minutos mexendo no motor, depois fechou o capô e foi
até a janela do carro. Disse que havia feito um remendo, um
quebra-galhos, que daria para ela chegar até cidade. Disse ainda
que ela deveria levar o carro em um mecânico para substituir
um cabo de vela. Levou a mão à testa, como estivesse fazendo
continência, sorriu e foi para o seu carro, sem esperar agradecimentos.
Tão logo entrou, deu partida e sumiu na estrada.
Juliana ficou ali,
olhando o carro desaparecer na curva mais à frente, sem entender
a atitude do homem. Não acreditava no que aconteceu. O homem
nem ao menos olhou para o seu decote, que ela, de propósito
havia desabotoado mais uns dois botões. Ficou fula da vida, mas precisava
seguir seu caminho, afinal não queria que o carro morresse e
rer que ficar à espera de outro samaritano.
Na volta, passando
perto de uma grande casa na beira da estrada, logo na entrada
a cidade, viu o carro do homem parado, na frente da casa que
parecia estar em reforma. Ela não resistiu
e virou o seu carro na direção da casa.
Ele estava encostado
nos pára-lamas do carro, bebendo uma cerveja e não se moveu
ao vê-la chegar.
"--- Ôi! Vim
agradecer a ajuda! '- disse Juliana, descendo do carro.
Ele simplesmente
balançou a cabeça como que se consentindo em receber a “muito
obrigada" que ela oferecia.
Juliana teve vontade
de pegar uma pedra, que estava logo à sua frente, e jogá-la
na cabeça do infeliz. Mas, sorriu e continuou andando em direção
a casa, fingindo olhar as reformas.
"--- Bonita,
essa sua casa!" - continua, falando como maritaca. Iria
dar uma lição ao atrevido! - pensou com seus botões.
A casa estava quase
pronta e ela se sentiu atraída pela disposição da construção.
Um jardim com uma pequena cascata em uma espécie de piscina
de uns três metros quadrados, rodeada de flores, era um encanto.
Olhando pela janela viu que havia uns móveis cobertos de lençóis
na sala ao lado. Era grande e espaçosa.
Ele passou por ela,
em direção à sala, sem convidá-la para entrar. Ela foi, assim
mesmo, andando em seu encalço. Ia dizer umas poucas e boas e
para ele.
"--- Escuta,
aqui ô coroa! Você é cego?" - perguntou, à queima roupa,
assim que ele parou no centro da sala. --- O que você tem? Tá
brigado com o mundo, ou o quê?”- perguntou mal criada.
Ele deu um leve
sorriso e caminhou para ela lentamente. Quando chegou à sua
frente, com o braço esquerdo a enlaçou pelos ombros, fazendo-a
inclinar para trás, ao mesmo tempo em que beijava a sua boca
com ferocidade. Ela iniciou uma espécie de recusa, se debatendo
debilmente, enquanto sentia a outra mão segurar o peito direito,
envolvendo-o com os dedos, como se fosse uma fruta madura.
Naquela hora ela
ficou sem reagir aquele ataque. Na realidade a sua mente tentava
entender o que estava acontecendo, já que não conseguia esboçar
nenhum movimento de repulsa, quando sentiu a mão atrevida, grande
e de dedos grossos, entrando por dentre as pernas. A mão agarrou
a calcinha como garras e puxou-a com violência, arrancando aquele
fiapo de pano sem esforço. Ela ainda sentia o dedo do homem
em meio a sua xana, quando ele a largou e se afastou abruptamente.
Depois, caminhou lentamente, escada acima, cheirando a calcinha.
"--- Estou
pago. Pode ir! - disse, subindo as escadas.
Juliana, num primeiro
instante se sentiu ultrajada. Queria gritar, xingar e fugir
dali. Mas a lagoa que se formou no meio de suas pernas falou
mais alto. Aquele dedo, quase da grossura de um cacete, fez
um estrago no ego da moça. Ela queira mais. Muito mais. Subiu
as escadas.
Agora à noite
Hoje estava completando
quatro meses que ela vinha a esses encontros. Quatro meses de trepadas
que ficarão em sua memória para a vida toda.
Cada dia era uma
surpresa. Nunca era da mesma maneira que foi da última vez.
Um dia ele chegava, e sem dizer uma palavra, arrancava as roupas
dela, ali mesmo na sala, rasgando e deixado-a jogadas pelo chão,
e a possuía. Às vezes era sem nenhuma preliminar. A colocava
de quatro e penetrava de uma só vez, ferindo-a, quase estuprando-a
sem dizer uma palavra. Ela gritava, gemia, xingava e ele batia
no "bundão", aumentando o gozo dela.
Outra vez, sentava
com ela na sala, semi escurecida pela noite, e ficavam beberricando
vinho ao som de músicas suaves. Durante esse tempo ele somente
alisava os cabelos dela. Quando ela tentava falar alguma coisa,
ela a silenciava com um beijo longo e terno. Somente quando
o dia começava a mostrar os seus raios, é que ele a tomava nos
braços e a levava para cama. Beijava o corpo dela por inteiro,
mordiscando aqui e ali, até ela quase explodir de tesão. Depois,
finalmente a penetrava ritmicamente, sem parar, como uma máquina
de movimentos constante. Fudia-a ferozmente em todas as posições,
longamente sem parar. Ela gozava uma, duas, três, quatro vezes,
uma atrás da outra, mas ele continuava a bombar aquele cacete
para dentro dela. Naquela hora a "ferramenta" parecia
ter o tamanho de uma garrafa de coca-cola.
" --- Não pára!
Não pára! Mais, maaaaissss! Seu louco, Me fode!" - gritava,
Juliana, gozando outra vez.
Falaram muito pouco
nestes quatro meses. Só trepavam e ela gostava das trepadas.
Não sabia da vida dele e ele da dela, só que gostavam de trepar.
Os dois, com a mesma safadeza.
Ela só acordava
quando o sol batia em seu rosto. Virava na cama, procurando
por ele, mas no seu lugar havia somente um vazio. Foi assim
da primeira vez, quando ao acordar encontrou a chave da casa,
e uma frase rabiscada num papel de pão:
"--- Se quiser
mais, volte daqui a 15 dias".
Ela voltou, voltará
sempre.
Outra noite, outro dia, a noite ainda
estava longe de acabar e ele não chegou. Ela esperará. Sabe que ele virá. Sabe que ele também deve estar
sentindo aquele fogo entre as pernas. Sabe que hoje é dia!
--- Vou continuar
a esperar! - completa, olhando pela janela.
Mais tarde da Noite
Na realidade do
quarto escuro, olhando pela janela à procura da luz dos faróis
do carro dele, que não chega, ela se esquece das horas. Volta
para a cama e se deita desiludida. As suas carnes estão em chamas,
contando os minutos para a chegada dele. Quer chorar, mas não
consegue. Tem tesão, vontade de ter aquele cacete dentro dela
preenchendo todos os espaços. Parece que o cheiro o lençol,
impregnado do cheiro dele, esta ocupando todo o espaço do quarto,
envolvendo seu corpo, seu ego.
Ela se acomoda na
cama e começa a olhar ao redor, procurando se lembrar de tudo.
As mãos, inquietas, começam a desabotoar a blusa, deixando o
ar penetrar na pele. Solta o gancho frontal do soutien e deixa
os seios saírem para o vento. Acaricia os bicos, que se endurecem
na hora. Despreocupada e sentindo um prazer gostoso na ponta
dos dedos, continua se acariciando. Desce uma mão, solta o zíper
da saia e puxando-a para baixo. Parece que a calcinha, fina
e transparente que, de repente, se transformou em uma peça grossa,
incomodante mesmo. Arranca os laços da lateral e a deixa sair.
Os cabelos encrespados
da vulva estão úmidos do líquido éter, misturados à sensação
do ar penetrando em sua pele. Isso a faz se sentir gostosa demais.
A mão, acostumada a acariciar os grandes lábios, não perde tempo
e abre a grande fenda com prazer demorado.
--- Ah! Como é gostoso!
- geme de prazer.
A sua auto estima
foi vencida. A vontade de ser mulher é maior que o desejo de
ser a dona, de ser a proprietária da situação. Prefere ser puta
quinzenal, do que "dondoca" frustrada da vila.
Enquanto ele não
chega, fica sonhando com o grisalho dos seus cabelos, dos lábios
grossos, e da mão que, do mesmo jeito que derrama carinho pelo
corpo, dá tapas estrondosos na grande bunda e a deixa com o
rabo ardendo durante uma semana. Lembra dele e sente o gozo querendo explodir no meio as pernas.
Ele virá, tem certeza que virá!
Sabe que ele também estará sentindo o mesmo calor na ponta do
cacete, pingando na cueca. Desejará ela por inteiro e não se
contentará com a lembrança dos teus cheiros. Enquanto isso ela esperará. Sabe
do poder da sua xana e, principalmente, do que ela fez
por aquele pau, nenhuma outra fêmea fez por ele. A pélvis fica pulsando,
enviando sinais Morse para o seu macho. Em algum lugar, a mensagem
será recebida e ele virá até aos seus oásis.
--- Vem, meu macho!
Vem foder esta xana louca por você! - pensa, enquanto desmaia
de sono na cama da aventura.
Valdir
R. Silva
28/11/2005
- 23:26hrs. |