A
VIAGEM....
O carro que vazava a escuridão da noite, roncando e iluminando o asfalto negro, não se dava conta de que dentro dele o tempo fervia. A noite prometia imprevistos e aventuras inusitadas para os seus ocupantes. O ar que entrava pelas frestas das janelas era perfumado, excitante e ajudava no jogo iniciado alguns minutos atrás. Os olhos de cada um daqueles três viajantes iam de um para o outro em promessa explicita de prazer. Hoje era o dia da caça e do caçador.
A
noite estava linda com aquele céu tão
cheio de estrelas. Havia uma beleza sem igual
brilhando em todos os cantos. Mas todo este
quadro não era percebido pelos ocupantes
do veículo. Estavam entretidos com seus
próprios desejos e pensamentos de luxúria,
não se importando com mais nada além,
é claro, de seus sonhos. Em cada cabeça
havia um fim imaginário para a noite
que se iniciava.
Dentro do carro, iluminado pelas luzes do painel,
as mãos começavam a ter vida própria
e estavam inquietas. Mãos curiosas em
conhecer outra pele. A morena, de belas pernas
e corpo esguio, ao lado do motorista, tinha
cabelos compridos e negros que lhe emprestavam
um ar sedutor. Naquele momento ela fingia prestar
atenção na estrada e na conversa
sem rumo dos parceiros. Acenava com a cabeça
como que a concordar com o assunto, mas que
na realidade estava prestando atenção
era nas batidas do seu coração.
Ele retumbava desordenadamente. Aceitava as
carícias em seu pescoço, feitas
pelas mãos, pequenas e macias, da loura
estonteante do banco detrás. Ela pressentia
que iria perder o rumo dos acontecimentos em
poucos instantes. Já não conseguia
fingir indiferença àqueles toques.
Sua pele estava arrepiada e gostando daquelas
mãos. Eram afagos feitos como casuais,
mas que acendia o pavio do desejo. Dava para
ver, mesmo naquela escuridão, os bicos
dos seios endurecidos querendo vazar a blusa.
O motorista mantinha um olho na estrada e outro
na cena. Tudo indicava que seria noitada diferente.
Só de se imaginar percorrendo aquelas
curvas, sentiu correntes elétricas incendiando
tudo sem dó nem piedade o seu corpo.
Durante o dia o grupo haviam se divertido muito
naquela praia distante e ele não havia
conseguido tirar de olho daquela mulher. Um
rosto inocente, e o sorriso fácil num
corpo espetacular, metido em um biquíni
curtíssimo, desfilavam na areia, levantando
olhares gananciosos por onde passava. Naquela
hora ele jamais poderia imaginar que à
noite, no retorno, um dos carros haveria apresentar
um defeito e que seria necessário dividir
seus ocupantes nos outros carros do grupo. Sentiu
que havia tirado a sorte grande quando ela,
com um sorriso de Branca de Neve perdida, perguntou-lhe
se poderia fazer o retorno em seu carro.
--- Claro, por que não! Sempre cabe mais
um quando se usa Rexona. - disse, com um sorriso.
O olhar que a loura, sua mulher e deliciosa
cúmplice de tantas loucuras, lhe dirigiu
em concordância, acompanhando sorriso
gostoso e cheio de tesão da morena, completou
o seu dia. O resto era só esperar.
Os dias de brincadeiras na praia, sem compromissos
para atrapalhar o dia, foram cheios de risos
soltos, serão partes de um final de semana
inesquecível. Durante todo o dia, vez
por outra, ele arriscava uma olhada mais apurada
nas companheiras de seu grupo. Havia mulheres
espetaculares entre elas, mas a morena Janaína,
queimada de sol e seios fartos, que ficavam
o dia todo com os bicos arrepiados pela ação
da água, não deixavam dúvidas:
Ela era especial.
Aqueles seios, duros e róseos, mal cabiam
na parte superior do biquíni e ficavam
apontando para ele como dois canos de uma arma
de grosso calibre. Janaína era Reserva
Especial. Daquelas que devem ser apreciada com
tempo e degustada lentamente. Era mulher para
ser lambida, literalmente, tim-tim-por-tim-tim,
por todo o corpo, por horas a fio. Com um monumento
como aquele não poderia existir pressa
de acabar.
Houve um momento, quando ele foi flagrado com
um olhar mais atrevido, descoberto e desarmado
em sua fantasia, que em vez de ser punido ou
desprezado por ela, por ter tamanha cobiça,
teve o benefício de receber um sorriso
compreensivo da morena. Ela, disfarçando
o embaraço que ele sentia, saiu caminhando
lentamente em direção ao mar deixando-o
de boca aberta. Ele ficou ali, parado e sem
jeito, vendo todo aquele "traseiro"
desaparecer ao longe, levado por pés
que deixavam marcas na areia macia.
Naquele momento seu coração disparou
como um "trem-bala" de circo de periferia
e ele foi aos céus. Custou acreditar
que havia recebido aquele sorriso, quando voltou
ao mundo dos vivos. Desanimado e magoado com
o tempo, que havia feito marcas no seu caminho,
ficou assistindo ela desaparecer em meio a uma
onda, trazendo-o à realidade. O calafrio
que percorreu o seu corpo foi como se ele tivesse
sido atingido por um choque de alta tensão
e depois assoprado, como uma vela de aniversário
que se apaga na escuridão.
Ficou preso na cadeira, sem conseguir se mover,
o que não adiantaria muito, pois mesmo
que conseguisse sair do lugar, não saberia
como se "chegar" até a ela.
Era muita areia para o seu "caminhãozinho".
Naquele momento sentiu o peso de seus quase
cinqüenta anos. Descobriu que era covarde.
Não caçava mais. Virou caça.
Como o mundo era pequeno, pensou consigo, voltando
à realidade do carro. Quando é
que ele iria imaginar que ela fosse ficar tão
perto dele e, ao que parece, fazer parte de
seu cardápio, ou ele do dela, pois olhar
de Janaína, mesmo no escuro do carro,
era de tigresa faminta. Suspirava levemente
enquanto remexia os olhos. Ela se entregava.
Finalmente.
Ao que tudo indicava, seria uma noite esquecível.
Há tempos rolava entre os dois, ele e
a loura, o desejo de realizar uma fantasia:
três na mesma cama. Hoje seria o dia.
O tempo parecia parado e o carro não
tinha mais pressa. Deslizava na pista como um
gato ronronando. O motorista diminuíra
a marcha para poder apreciar aqueles toques
com mais calma. Entravam em um mundo tridimensional.
Ele, para não a assustar, passou de leve
a mão na perna da morena. Ao sentir o
toque, Janaína moveu levemente a perna
na sua direção e, como quem nada
quer, deu-lhe um sorriso convidativo em retribuição.
“--- Aceitou!" - pensou ele. A partir daí,
aquele cheiro de "xana" com fome preencheu
todo o carro. Um convite irresistível
ao prazer. Ele olhava para trás, recebia
uma piscada da loura. Ela sabia o que podia
esperar da outra. Ela, também, estava
com a perereca ardendo. Molhada de excitação.
Ela queria. Ele queria. Todos queriam. Quem
sabe...
Pararam para tomar um pequeno lanche. Conversaram
entre os dois, muito rapidamente, e a loura
confirmou o "toque" que ia dar na
outra. "---Fique calmo! - disse, ela com
uma piscadela. --- Tá no papo!"
- foi o que a loura disse, depois de uma piscada,
enquanto caminhava com Janaína para o
banheiro.
O sanduíche, sem gosto e frio, não
foi o suficiente para acalmá-lo. Aquela
ida ao banheiro estava demorando demais. Será?
- se pergunta. --- Será que não
vão esperar por mim?- volta a "matutar".
Finalmente, depois de uma espera angustiante,
as duas retornam sorridentes, de braços
dados e papo animado.
--- Ok! -disse a loura, ao seu ouvido.
O coração bate acelerado, querendo
sair pela boca. Olha para a morena, que lhe
sorri inocentemente, e retribuí com os
olhos flamejantes --- É hoje! - pensa.
--- Hoje vou sentir tudo que tenho direito?
--- Ela topa - disse a loura, enquanto se enroscava
em seu pescoço, miando gostoso. --- Vamos
parar no primeiro motel da estrada. Falei com
ela - confirmou.
Novamente o carro, que antes flutuava, agora
voava loucamente, devorando cada quilômetro
à razão de metro. Queria chegar
rapidamente ao motel.
" --- E, por falar em motéis, cadê
aquele monte motéis que sempre vejo por
aqui? - se pergunta desesperado. --- Sumiram
todos? - é a pergunta da sua mente."
Os faróis, como que providos de vida,
saiam da estrada para ajudar o motorista procurar
o motel sonhado.
--- Onde estarão eles, meu Deus?- se
martiriza. Existiam tantos naquela estrada e
agora parecem terem se evaporados!
A porta do quarto finalmente foi aberta. Aquele
cheiro agradável, carregado de energia
sexual, pairava no ar à espera de novos
parceiros. Desajeitado, ele arranca as roupas
e as joga pelos cantos. Dispara para o banheiro.
A água quente desce pelo seu corpo como
um afrodisíaco fugaz, enquanto seu membro
inflama. Fica teso querendo explodir tudo à
sua volta. Ele olha para sua lança flamejante
e vê as veias infladas e azuis palpitando.
O membro pulsa como uma luz alternada em noite
escura. A toalha seca o corpo rapidamente e
ele a envolve na cintura e entra triunfalmente
quarto à dentro.
As duas estão sentadas na cama, ainda
completamente vestidas e o olham curiosas. Ele
ensaia um sorriso enquanto se dirige para o
bar.
--- Tudo bem? -pergunta, enquanto abre a cerveja.
--- O banho está uma delícia!
- diz, sentando-se à frente das duas.
--- Por que vocês não aproveitam
o embalo, enquanto preparo algo para vocês!
--- É que tem um "probleminha"
- disse a loura.
--- Como?
--- Ela não gosta... de homem! - fala,
meio encabulada, temendo a reação
dele.
--- Não entendi! Não gosta de
homem? Como é isso? - fala olhando bem
no rosto de Janaína.
--- Escuta... -disse ela -não me leve
a mal. Acho que cometemos um grande mal entendido...
--- Pára com isso! - ele fala baixinho,
já adivinhando o resto do papo. "A
vaca tava indo pro brejo" --- Você
não pode fazer isso...
--- Desculpa! É mais forte do que eu.
--- Me belisca! - fala, para mulher, enquanto
leva o braço para perto dela. Retirando
em seguida, ao sentir o tremendo beliscão,
que a loura tascou. --- Aí, Teresa! Tá
louca? - depois, ainda conçando o braço
dolorido, vira para morena e diz: --- Não
acredito! Janaína, deixa disso! O que
está acontecendo?
--- Heitor, será que você não
entendeu? Ela já disse! Não gosta
de homem! Está é a fim de me transar!
--- Epa! E eu! Como é que fico! Chupando
dedo e vendo filme pornô! Que é
isso, minha gente! Olha só como o "Zezinho"
está! Vai explodir!- diz, mostrando o
membro rijo.
--- Tô vendo! - diz, Janaína, com
um sorriso. --- Desculpe, não estou te
gozando, não! É que dá
pra ver! Parece que o bicho está com
uma fome danada!- brinca.
--- Ah é! Então experimenta um
pouquinho na mão! O que você quer
que eu faça com ele! Quando fica assim,
não obedece ninguém!
--- Ah! Heitor,- ri, a mulher - só você
mesmo para aceitar um fato desse, assim, numa
boa!
--- O quê! Nada disso! - fala rapidamente.
--- Nada de papo de aceitar. Só estou
comentando o fato! - volta-se para a morena
e dispara. --- Janaína, minha filha,
não faz assim não! Viu! Puxa!
Faz tempo que não tenho tanta vontade
de estar com uma mulher, que não seja
a Teresa. Ela é fenomenal, você
vai conhecer um furacão. Ela gosta muito
de rola! Espero que goste, do mesmo jeito, de
uma xana! Da sua, por exemplo! - fala, com os
olhos pulando de desejo. Depois, mudando de
assunto, continua. --- Mas, você sabe,
a carne é fraca. Quando te vi andando
naquela praia, foi como se um furacão
começasse jorrar lava por todos os lados,
de dentro de mim! E agora você vem com
esse papo!
--- Olha, não é por mim. Não
sei,... é algo maior que a minha vontade
- fala, movendo as mãos. --- Você
é bonito! É legal! Vi logo cedinho,
que você gosta de transar! Eu estava deitada
na praia, por detrás de umas dunas quando
você foi urinar. Puxa! Aquela coisa estava
grande e vermelha! Como amanhecem os membros
da maioria dos homens, querendo xana! Mas o
seu, estava pingando porra! Imaginei que acabava
de transar a Teresa! Nossa! como ele espirrou
aquela quantidade de urina! Parecia uma mangueira
de bombeiro! - ri, da sua observação.
--- Naquela hora até que acendeu uma
pequena fogueirinha. Nunca aconteceu isso antes...
--- Ta vendo! Esse negócio de meter,
minha filha, é igual a coçar!
É só começar e a coisa
pega! Você não imagina o que posso
fazer...
--- Depois, - ela, continua, sem esperar que
terminasse. --- naqueles momentos em que você
pensava que eu não estava vendo, sentia
seus olhos em cima de mim.
--- Isso é tesão! Minha, cara!
--- Não, brinca. É sério!
- responde ela sorrindo.
--- Nunca falei mais sério! Onde já
se viu brincar com tesão desses! - diz,
Heitor, mostrando a ferramenta, de novo!
--- Eu também fiquei olhando você
- disse a loura, participando da conversa. ---
Senti vontade de beijar você na hora em
que chegou no carro do André - fala,
passando a mão nas costas da outra.
--- Aquele cara é um babaca! - responde,
a outra, nervosa. --- Ele tira toda aquela banca
toda, mas é bicha.
---Bicha! - perguntam os dois, incrédulos.
--- É isso aí! Bicha louca! Não
falo por ele ser bichona, por que, afinal, também
sou homossexual, mas, é que ele demais.
Ele é babaca por querer mostrar ser o
que não é! Eu não sou assim.
Gosto mesmo é de mulher!
--- Mas, Janaína, quem te vê assim,...
toda gostosa, não consegue imaginar.
--- É nessa que eu ganho - ri.
--- Então? -pergunta a loura, olhando
preocupada para Heitor. Sabe que ele não
irá aceitar o fato, mas ela está
com uma verdadeira lagoa entre as pernas! Quando
tocou a nuca, o pescoço e muito sorrateiramente
os seios de Janaína, lá na estrada,
dentro do carro, sentiu uma corrente de líquidos
vaginais inundarem a sua calcinha. Depois, no
banheiro lá da estrada, quando Janaína
praticamente voou sobre ela, mordendo seus lábios
e amassando os seus seios com uma voracidade
enorme, foi às nuvens! Queria aquela
mulher entre as suas pernas! Queria sentir sua
língua acariciando o seu clitóris
e sugando os grandes lábios de sua vagina,
com prazer.
--- Quero você! - diz, Janaína,
passando a mão suavemente em cima do
seio de Teresa - não se importou com
o olhar espantado de Heitor. --- Deixa-me fazê-la
ir as nuvens, minha gata...
---Ôi! E eu, aqui? - pergunta, Heitor,
custando a se conter. Não iria apelar,
dar vexame, mas queria participar. Não
queria se dar por vencido, ainda, não!
Mas sabia que nada podia fazer. Olhar de Teresa
em cima do corpo da outra, dizia tudo. Ela era
um furacão, preste a entrar em erupção.
--- Deixa, Heitor...- fala, ronronando, Janaína,
beijando o pescoço de Teresa. --- Não
vou tirar pedaços dela e, afinal, não
é uma traição! Você
está aqui! Está vendo!
---Heitor... - choraminga, Teresa, com os olhos
vidrados.
--- Droga! - grita, Heitor, levantando e saindo
em direção à porta da suíte.
Abre-a, com raiva, querendo sair para a garagem,
enquanto arrisca um olhar para dentro do quarto.
Vê as duas, emboladas e se atacando mutuamente,
rasgando as roupas uma da outra, numa louca
volúpia de prazer. Abaixa a cabeça
e sai para a garagem, onde o carro, ainda quente
da viagem, se dispõe a ser sua companhia.
O tempo parece não passar e ele, sentado
no capô do carro, pelado e com o membro
duro, não sabe o que fazer. Pela fresta
da porta mal fechada, os sons de amor das duas
mulheres chegam aos seus ouvidos em forma de
gemidos e sussurros ensurdecedores. Não
quer ouvir aqueles sons, mas não consegue
suprimi-los ou, ainda, fechar a porta. Como
uma criança atrevida, chega à
porta, caminhando lentamente, com medo de ser
descoberto e arrisca uma olhada.
Janaína estava ajoelhada, aos pés
da cama, com a cabeça entre as pernas
de Teresa, deixando amostra aquele imenso traseiro,
enquanto sugava a sua vagina como se estivesse
provando o melhor dos néctares da vida.
Teresa estava deitada de costas, com as pernas
para fora da cama e gemia de prazer a cada vez
que a outra enfiava a língua em sua boceta.
Teresa, num momento de retorno ao mundo dos
mortais, o vê por entre a porta semicerrada,
e dá um sorriso de prazer, como se estivesse
dizendo: Estou no céu!
Heitor, sem resistir, caminha para dentro do
quarto olhando a cena. O seu membro está
pulsando com tanta força que chega a
começar a dar vertigens. Suas vistas
dá uma pequena embaçada, mas ele
continua, caminhando hipnotizado, na direção
das duas.
A visão do corpo de Janaína, ajoelhada
entre as pernas de Teresa é fantástica.
A bunda da morena, com as marcas do biquíni,
feitas pelo sol, é um quadro convidativo
e irresistível. Ele se ajoelha e continua
engatinhando em direção àquela
bunda fenomenal, enquanto se masturba suavemente.
A glande do seu pênis está inchada
e palpitando de prazer.
A moça, com as pernas levemente arqueadas,
enquanto chupava os grandes lábios da
vagina de Teresa, deixava à mostra a
sua enorme vagina, por onde um líquido
transparente começava a fluir. Parecia
estar solvendo o melhor dos néctares.
Ela, ao mesmo tempo em que lambia a vagina de
Teresa, segurava com uma das mãos, os
grandes lábios da sua vagina entre os
dedos da mão, pressionando do clitóris
entre eles, massageando e dando pequenos tapinhas
na vulva, intercalados com as massagens.
Heitor, finalmente, chegou ao lado do monumento,
com as pernas bambas de tesão. As duas,
de tão entretidas que estavam, não
perceberam sua aproximação. Ele
sente o cheiro das suas peles, e respira os
fluidos sexuais que elas estão expelindo
por todos os poros. Encosta os lábios
suavemente naquela nádega, e deposita
um beijo de amor. A pele da mulher experimenta
um pequeno arrepio.
Ele continua beijando aquela bunda queimada
pelo sol, esparramando carícias com a
boca na pele ao redor, quando sente uma mão
tocar sua cabeça, sem violência,
mas querendo afasta-lo do seu mel. Ele não
atende aquela recusa, e junta aos beijos pequenas
mordicadas e sugadas voluptuosas, que começam
a arrancar arrepios por onde passam. A mão,
por alguns instantes, paira sobre a sua cabeça,
segurando os cabelos, como querendo puxa-los
para cima, mas, finalmente, se rende ao carinho
e, ao invés de puxá-lo para cima,
apertam a cabeça de Heitor ao encontro
da sua pele, forçando-o suavemente em
direção a cada poro sob a sua
boca. Ele, sentindo-se recompensado, mergulha
em direção àquela vagina
palpitante e enche a boca com todo o seu conteúdo.
--- Ahhhhhh! Ahhhhhhh...ai! - geme, Janaína,
ao sentir a boca de Heitor engolindo a sua vagina
inteirinha. Não consegue fazê-lo
parar.
Ele acelera os movimentos da língua levando-a
as alturas. Naqueles instantes ela não
quer saber quem está entre as suas pernas.
Quer gritar de prazer. Heitor morde levemente
o clitóris, puxa-o em sua direção,
preso entre os dentes, ao mesmo tempo em que
mergulha a língua naquela gruta inundada
de prazer. Ela geme de dor e prazer. Começa
a subir em direção ao clímax.
Força a vagina em direção
aos lábios de Heitor, mas ele, em vingança,
diminui a velocidade da língua, e desvia
a boca para as laterais da coxa.
--- Não! Não, para...por fav..or
- rende-se aos carinhos do homem.
Heitor se levanta lentamente, e continua beijando
a pele das costas e indo em direção
onde ela ainda estava mergulhada, na vagina
de Teresa. Força a cabeça entre
a coxa da mulher, continuando beijando a outra,
que não havia parado de sugar a vagina,
e começa a disputar com ela aquele favo
de mel. Beija a vagina de Teresa e sente a língua
de Janaína procurando a sua orelha, seu
rosto e volta a mergulhar na disputa.
Teresa, invadida por duas bocas ávidas,
grita e geme palavras ininteligíveis,
enquanto segura as duas cabeças entre
as suas pernas, querendo mantê-las eternamente
sugando o seu gozo.
--- Não parem! Por favor..não
pa...- geme a loura, amassando os cabelos dos
dois entre os seus dedos.
Heitor, agora mais confiante, segura o rosto
de Janaína em suas mãos e a beija
com furor, ao mesmo tempo em que suas mãos
seguram os seios da moça, sentindo a
dureza dos bicos entre os dedos.
---Eu não quer....- tenta dizer, Janaína,
ao mesmo tempo em que é envolvida por
lábios sedentos. ---Pár...a eu
não... ai, que delíc...ia - completa,
rendendo-se.
Ele não a deixa terminar a frase e a
solta, empurrando a cabeça dela em direção
à vulva de Teresa, ao mesmo tempo em
que retorna mordiscando e beijando as costas
dela. Esquece-se que tem um membro explodindo
entre as pernas. Quer dar uma lição
na mulher. Quer vingar a maldade que ela queira
fazer com ele. Chega a vagina de Janaína
novamente, e enche a boca com os grandes lábios
molhados.
Ela, nesta altura dos acontecimentos, é
toda uma máquina de fazer sexo. Ele vê,
por entre as pernas dela, que Janaína,
ao mesmo tempo em que suga o clitóris
de Teresa, agora enfia um dedo na vagina dela,
fazendo movimentos rítmicos para levá-la
ao gozo. Heitor não quer que isso aconteça.
Ainda não.
Levanta-se e caminha direção a
Teresa que o olha com olhos vidrados de prazer.
Ela vê aquele mastro chegar perto dos
seus lábios, o abocanha com vontade.
Era o que faltava para ela. A boca, agora, como
uma sanguessuga, aperta a cabeça do pênis
entre os lábios e desce mergulhando todo
ele até senti-lo chegar à sua
garganta. Volta mordicando o tronco do membro,
até chegar à glande onde deposita
um beijo de amor.
Heitor pega Teresa pela mão, tirando-a
da boca de Janaína, ao mesmo tempo em
que a puxa a outra para cima da cama. Agora
quem está deitada na cama e com as pernas
abertas é Janaína e sua gruta
bilha, cheia de líquidos de prazer. Teresa
é empurrada na direção
daquela vagina palpitante, onde mergulha com
avidez, enquanto Heitor desce sua boca para
os seios da moça.
--- Ai..ai...morde...vai...va...i. Morde me..us
seios - geme, segurando a cabeça do rapaz.
Teresa, sentindo aquela gruta cheia de néctar,
age como se estivesse saboreando o melhor dos
melhores sabores de mel. Janaína vai
as alturas.
Heitor segue beijando os dois seios, demorando
um pouquinho em cada um, sugando e mordiscando-os
ao sair, e sobe em direção ao
pescoço. Chega ao rosto e olha nos olhos
dela. O beijo é dado com carinho e ela
o recebe com os lábios carnudos convidativos.
Gemendo de prazer. Ele se levanta e vai chegando
o mastro, enorme e palpitante em direção
ao rosto dela.
--- Não...iss...o não - tenta,
se defender daquela cabeça intransigente
que esfrega em seu rosto. O cheiro do sexo de
Heitor invade as narinas de Janaína.
Ela pega o pênis dele, meio sem jeito,
primeiro querendo afastá-lo e, depois,
lentamente começa a massagear a sua superfície,
para cima e para baixo, sentindo do rosto a
palpitação do mastro. Uma hora,
quando ele o roça nos seus lábios,
ela não resiste e o abocanha com uma
raiva interior, que quer tentar repeli-lo, ao
mesmo tempo, em que a sua boca o recebe com
calor. Aquele membro grosso e palpitante inchava
dentro de sua boca, dando-lhe um prazer jamais
experimentado. Ela sente que pequenas gotas
de prazer começam a vazar e ela as suga
vorazmente. Enquanto isso, Teresa, praticamente,
a rasgava na parte de baixo, aumentando a sensação
de volúpia.
Heitor, agora, senhor da situação,
tira o membro da boca de Janaína e dá
a volta até chegar por detrás
de Teresa, onde enfia o pênis com força.
---Ai, Heitor... me...mat...a - consegue dizer
a loura, enquanto volta a mergulhar na vagina
de Janaína.
Ele fica enfiando e tirando o membro na mulher
que logo chega ao clímax, com gritos
e gemidos a toda altura. Depois ele retira o
membro de dentro dela, ainda úmido do
prazer que ela sentiu e a tira de cima da outra.
Enquanto Teresa se dirige para beijar o rosto
de Janaína, ele chega perto daquela vulva
vermelha e convidativa e mergulha o membro com
toda a força em seu interior. É
o vencedor! É senhor daquela maquina
de fazer amor!
Janaína, que durante toda a sua vida
só havia tido relações
com homem, somente uma vez, quando aos 14 anos
foi estuprada por um operário de uma
obra, onde ela passava todos os dias. Ela agarrou
violentamente e dilacerou suas carnes. Desde
então, ela nunca mais havia permitido
que outro homem a penetrasse. Agora a sua vagina
parecia um rolo compressor, espremendo e sungando
todas as energias de Heitor.
--- Não fa...ça iss..o, Hei..tor.
Eu não.. querrr.. Aí, que delí...ci..a
eu... eu vou.. gozar! Aí! Cret...ino!
Enfiaaaa.... enfiaa, não pára!
Nãooo ... pára.
Heitor, vendo a outra desmaiar de prazer, com
a ferramenta explodindo de tesão, deixa,
enfim o guerreiro descansar e solta o seu gozo.
Foi algo fantástico, sentindo-se espremido
pelas paredes vaginais de Janaína.
Quando o silêncio baixou sobre eles, cansados
e suados, descansaram um nos braços do
outro. Depois, mais calmos e sem as barreiras
que impediam o prazer de Janaína, os
três voltaram a se amar até o dia
amanhecer.
Valdir
R. Silva