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O LIVRO COMPLETO
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Crônicas e Poesias do Livro
Dom
Juan
Anomalia.
Brilhamos
Brililiu ( Meu Herói )
Efêmera
Para Você
Guerreiros
Hurra!!! Meu!!!
Liberdade
O Tempo e o Vento
Apalpadelas.
Pássaros Pequenos
Perfeição
Pinga-Fogo
Rotinas
Sim
Sonhos.
Viver
Skol, Que Desce Redondo.
outros.....
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MIRINA, a rainha
das Amazonas,
te espera!
** ***
Leia e viva
as
aventuras de:
O HOMEM DEUS!
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Liberdade
Este
livro de contos e poesias, foi escrito ao longo de mais
de 30 anos de experiência pessoal, e é composto
de pequenas histórias que ouvi ou vivi, que marcaram
os meus passos.
Ele
é destinado a todos aqueles que amam a vida do jeito
que ela é valorizando cada segundo dos momentos que
lhe são permitido estar aqui nesse planeta belo e
único no Universo.
Pessoas que vivem a vida, vida que nos convida a ir atrás
dos nossos sonhos, com prazer em descobrir mais um milagre
do Criador.
Dedico este livro aos que têm bom humor e que vêem
nas pequenas coisas que compôem o nosso dia, o amor
maior. Aqueles que vêem a vida com olhos de simples
olhares, e valorizam cada segundo da sua vida.
Pessoas que sentem no cheiro da terra molhada depois da
chuva, o perfume das flores ao serem tocadas pelo vento;
que vibram com as árvores que dançam ao som
de um maestro invisível, regendo o canto dos pássaros.
Pessoas
que vivem o resplendor do dia.
Aqui estão retrados os momentos que vivi e que considero
mágicos em minha vida. Momentos onde vi a beleza
do dia cheio de luz, das noites com estrelas ou negras e
misteriosas, mas momentos que deixaram em mim recordações
que levarei para onde for depois quando o meu tempo aqui
chegar ao fim.
LIBERDADE mostra o que nos foi acontecido durante esse tempo,
ou mesmo, aquela história de amor que você
me contou.
Ela pode estar aqui.
LIBERDADE foi feito especialmente para você, que é
romântico; que gosta dar e receber flores; que gosta
carinhos. Você, que fala palavras que somente os que
amam, conseguem dizer.
Venha
para LIBERDADE!
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Um pequeno conto do livro...
A HISTÓRIA DE MIRINA
I
Os seios de Mirina,
iguais a duas montanhas sólidas,
estavam ali,
firmes e serenos,
repousando em minha cama,
juntamente com o corpo de deusa
da moça.
Descansavam depois da batalha.
Mas,
pareciam pedir,
mais uma vez,
o toque dos meus dedos.
II
A luz da tarde,
que passava por entre as cortinas,
iluminava a imagem com tons negros,
deixando-a com um aspecto de negativo de filme,
criando um retrato bonito.
III
Parecia que aquela luz em especial,
tinha o poder de fazer Mirina sentir
a sua presença sobre a sua pele,
que,
em resposta,
brilhava como um farol em meu quarto.
IV
A luz destacava os tons mais claros
deixados pelas marcas do biquíni.
Lindas marcas!
Aquilo aumentava o meu desejo
de tocá-la novamente.
V
Dava para ver os poros se arrepiarem
ao sentirem o vento atrevido,
que também entrava pela janela,
envolver a sua pele.
O corpo parecia uma planície
cheia de montinhos por toda a extensão.
VI
Aquele vento,
queira acariciar
e
visitar aquele monte de desejo.
Vento atrevido.
Depois de ter conhecido todas
as suas curvas
e
cheiros,
depois de sentir o mundo explodir
entre os meus abraços,
fiquei por alguns minutos sem nenhum movimento,
só ouvindo a sua respiração.
VII
Deixei aquela sensação gostosa viajar comigo
por mundos estelares.
Não me importei com mais nada.
Não queira mais nada.
Só queria sentir,
ainda que por poucos instantes,
aquele corpo que vibrou sob os meus beijos.
VIII
Minutos depois,
saí da cama
e fui até a janela.
Naquele momento,
ao invés de admirar o fim do dia,
virei-me de costas para a paisagem
e fiquei olhando o respirar da moça.
IX
A deusa da minha cama
dá um suspiro e vira-se de costas
deixando à mostra o bumbum
mais lindo que já tinha visto.
Queria tê-la novamente entre
os meus braços,
mas sabia que o momento não se repetiria.
Foi uma aventura de verão.
X
Aventura dos verões
que se foram com muitos janeiros
da minha vida.
Aquele momento foi um retornar à juventude
que ela esbanjava.
Ela,
ao ser focada pelos meus olhos verdes,
ficou encantada com as minhas palavras sedutoras,
vividas em muitas camas.
Se deixou levar por uns momentos,
em troca do meu sorriso.
Nada perdeu,
muito pelo contrário,
dividiu comigo o prêmio da nossa vitória.
Seus olhos que o digam!
XI
Serei o troféu de sua mente
por muitos e muitos verões.
Quando ela,
feliz por ter vivido este momento,
mesmo que por ínfimos segundos,
se lembrará de mim
e
sentirá a força do tempo.
Se lembrará de tudo isso gostinho de d'javu.
Valdir R. Silva
23/3/2005 12:44
BRILILIU, MEU HERÓI!
O relâmpago cortou o céu em duas metades, cada uma delas mais tétrica e tenebrosa do que a outra. O vento, fustigado por mil demônios, açoitava os ramos e galhos das árvores, torcendo-os como papel, enquanto urrava pela floresta afora. Era um animal ferido e violento.
Havia momentos em que os galhos das árvores, mesmo aqueles mais altos, eram dobrados e empurrados em direção ao solo, onde humilhados ante tamanha força da natureza, ficavam batendo no chão como aríetes de um grande bumbo.
O som que faziam, mais parecia passos pesados de gigantes enfurecidos que levavam temor, medo e frio ao coraçãozinho esbaforido de Brililiu. Tudo por nada.
À tarde, quando saiu de casa, desobedecendo às ordens da mamãe, ele não imaginou que o tempo ficasse tão violento e zangado com o mundo.
Ele havia resolvido conhecer o mundo, fazer a coisas mudarem de lugar. Não queria viver como seus pais, presos a tantos costumes e tradições ultrapassados. Iria consertar o que estava errado! Por isso saíra de casa. Era seu grito de liberdade!
Agora, em meio a esta tempestade, por duas vezes tivera que sair rápido de onde estava escondido, para não ser soterrado por montanhas de galhos e troncos de árvores em chamas.
Tudo aconteceu muito rápido. Num instante, a tarde bonita e faceira, enfeitada por vôos e canto de pássaros felizes, ficou silenciosa e, de repente, por cima de sua cabeça, o mundo se desfez em chamas e se transformou neste barulho infernal. Por pouco não foi soterrado pelos restos do grande Jatobá, partido ao meio por um raio fulminante, que acabou num instante com a sua vida centenária. Pela primeira vez na vida sentiu a morte arranhar suas penas.
--- Não vou chorar! Sou forte! – diz bem alto, mais para si mesmo, para incutir coragem.
Tentava abafar o medo que teimava em querer sujar suas penas.
--- Sou forte!! – repetiu sem muito ânimo.
Em meio a tanto barulho e a tanto tremor, dava para escutar o uivo de fome do seu estômago. Aquele barulho devia estar sendo ouvido à distância – pensou consigo.
E aí, teve medo de que a Onça Pintada, muito manhosa e faminta, ouvisse aquele roncar do seu estômago e viesse saber o que era aquilo. Se viesse, iria querer fazer uma boca de pito com ele.
--- Nossa! Que apuro! – fala, consigo. Precisava se controlar.
--- Se sair desta, não vou desobedecer minha mãe nunca mais! – disse, para os céus, implorando perdão.
--- Quero minha mãe! – chora, finalmente, deixando de lado toda aquela pose de galo de terreiro.
Era só um pequeno pintinho, tímido e brincalhão, à procura de aventuras. Só um pequeno aventureiro da vida, sofrendo o seu primeiro revés, que o tempo saberia fortifica-lo para suportar as interperes da vida.
Assim, molhado e chorando, ficou esperando a chuva chegar o fim.
Agora que despiu a valentia que não era sua, já começava a sonhar com o retorno a sua casa, de onde, bem guardado e protegido pelas asas da mamãe, não planejava mais sair.
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